Nesta quinta-feira (28) ocorreu no município de Parauapebas, uma Escuta Social organizada pela Corregedoria-Geral do Ministério Público do Estado. De acordo com a promotora de justiça, Leane Barros Fiuza de Mello, a escuta integra o projeto “Corregedoria e a Agenda de Direitos Humanos”, e tem como objetivo “aprofundar a interlocução da Corregedoria-Geral do Ministério Público do Pará com as representações e entidades da sociedade civil que atuam na defesa dos direitos humanos, mediante a execução de uma agenda institucional, pela CGMP, visando aprimorar as suas atividades de avaliação, orientação e fiscalização da atuação funcional dos membros no cumprimento de sua missão institucional”.
A Escuta Social foi realizada no auditório do Ministério Público, de 16h às 20h, onde diversas demandas da comunidade foram ouvidas e os representantes da Corregedoria tomaram ciência dos inúmeros problemas e questões sociais, que afligem, sobretudo, os grupos mais vulneráveis que residem no município de Parauapebas, como transtornos relativos à violência (tráfico de drogas, criminalidade, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes); as condições socioeconômicas (desemprego entre os jovens e falta de moradia); aos serviços (serviços de saúde, educação e transportes) e outros.
Entre as entidades presentes, estava a Associação Girão de Artes Marciais – AGAM que através de seu membro fundador, Josberto Girão, defendeu a pauta de interesse das Organizações da Sociedade Civil, referente a demora na análise das parcerias entres as OSCs e a Prefeitura Municipal. E pediu engajamento do MP na fiscalização dos convênios.
Por fim, o corregedor-geral Manoel Santino recebeu as demandas de interesse social e comunicou que a CGMP fará os devidos encaminhamentos às autoridades municipais, estaduais e federais para resolução dos problemas identificados. Relatou ainda, que a equipe marcará outro momento com às lideranças presentes para realização de devolutiva dos resultados institucionais alcançados,